sábado, 20 de outubro de 2012

ESTILOS DE ARTES PLÁSTICAS

     Cada artista plástico tem o seu estilo próprio para expressar seu pensamento através da Arte. O estilo está fortemente ligado à época e aos acontecimentos sociais de cada lugar. Vejamos algumas Obras de Arte de Pintores famosos, cada um com seu estilo próprio e realizadas em épocas diferentes.

REALISMO  - (1848 - 1875) - Assim como seu próprio nome já diz, a arte do Realismo visa transmitir uma real visão do significado do que está se passando na imagem, ou seja, utilizando técnicas avançadas de pintura que proporcionam um grande nível de realidade artística, e isso foi o que fez com que esse gênero de arte alcançasse o sucesso e a grande fama desde sua criação.


 O violeiro (1899) de Almeida Júnior - óleo sobre tela - 141 x 172 cm
Pinacoteca do Estado de São Paulo.



IMPRESSIONISMO ( 1880 A 1900 )

Clique para ver o detalhe deste quadro
Mayra no Atelier
W.Maguetas - 2005
    O Impressionismo é um movimento artístico surgido na França no século XIX que criou uma nova visão conceitual da natureza utilizando pinceladas soltas dando ênfase na luz e no movimento. Geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as nuances da luz e da natureza.
    A arte alegre e vibrante dos impressionistas enchem os olhos de cor e luz. A presença dos contrastes, da natureza, transparências luminosas, claridade das cores, sugestão de felicidade e de vida harmoniosa transparecem nas imagens criadas pelos impressionistas.


EXPRESSIONISMO - ( a partir do século XX até os dias atuais )

     O expressionismo  é um movimento artístico que procura a expressão dos sentimentos e das emoções do autor, não tanto a representação objetiva da realidade. Este movimento revela o lado pessimista da vida, desencadeado pelas circunstâncias históricas de determinado momento. A face oculta da modernização, o isolamento, a alienação, a massificação se fizeram presentes nas grandes cidades e os artistas acharam que deveriam captar os sentimentos mais profundos do ser humano, assim, o principal motor deste movimento é a angústia existencial.

     O maior objetivo é potencializar o impacto emocional do expectador exagerando e distorcendo os temas. As emoções são representadas sem existir um comprometimento com a realidade externa, mas com a natureza interna e as impressões causadas no expectador. A força psicológica está representada através de cores fortes e puras, nas formas retorcidas e na composição agressiva. Desta forma, nem a perspectiva nem a luz importam muito, visto que são propositalmente alteradas.
Algumas raízes expressionistas podem ser encontradas nas pinturas negras de Goya, que rompeu com as convicções com as quais eram representadas as anatomias para mergulhar num mundo interior. Portanto, são referências imediatas Van Gogh, Gaugain, tanto pela técnica como pela profundidade psicológica.

O Grito (Munch)
O expressionismo começa com um período preliminar e está representado pelo artista norueguês Munch (autor de O Grito) e pelo belga Ensor.
     O expressionismo desenvolveu-se principalmente na Alemanha, onde surgiram importantes grupos de artistas, tais como: Die Brücke (A Ponte), contemporâneo do movimento fauvista francês. Deste grupo, destacam-se Nolde e Kirshner, artistas comprometidos com a política e a situação social do seu tempo.
     Outro grupo foi o Der Blaue Reiter (O Ginete Azul), formado em Munich, em 1911, suas obras eram mais subjetivos e espirituais do que as obras do Die Brücke. Os artistas do Ginete Azul pensavam que o sentido e o significado de cada quadro estavam na percepção de cada expectador.
A I Guerra Mundial destrói o movimento, mas não o extingue, são justamente as desgraças da guerra que motivam outros artistas a retratar toda a dor provocada. Outros artistas deste movimento que se destacaram foram Roault, Modigliani e Chagall.






     Citamos aqui apenas três estilos artísticos, pois existem no campo artístico vários outros. Que tal pesquisar?

                                                   Um grande abraço.
                                                                           Ed.
                                                             
                                                             


Nenhum comentário:

Postar um comentário